25/11/2009

"A Saga de Yo Buié"




A Saga de Yo Buié


Sinopse

Yo Buié Nawa Tarani, brinca a beira do lago, sobe no jenipapeiro eis que ver uma cena extraordinária, seus desejos mais obscuros e carnais afloram e é encantado. Nesse novo mundo Yo passa a conviver com as cobras gigantes lá ele aprende a bebe cipó, mas Yo sente falta de sua família e quer voltar a sua aldeia.

Release

Baseado na mitologia dos índios Kaxinauas do rio Jordão a Cia. Garatuja em seis anos de pesquisa construiu uma dramaturgia da dança teatro para esse espetáculo. Os corpos que falam através de movimentos criados e improvisados dentro do laboratório de dança, nesse trabalho os atores bailarinos tiveram a chance de criar e experimentar ações físicas e ao mesmo tempo a fala. A partir dessa consciência, o executor inicia o processo de criação da dança, momento de subjetividade e de interpretação individualizada e ao mesmo tempo coletiva, baseada em direcionamentos precisos. Essa consciência oferece maior liberdade ao criador e a direção torna-se mero facilitador do movimento, ao invés de dar as regras do jogo.
O espetáculo é o inicio de uma pesquisa que trata de discutir os meios de construção de afirmação identitária da cultura da Ayahuasca ao Santo Daime, resultado da qual partimos das aldeias indígenas, seringais até as comunidades Daimistas. Abordando os processos rituais, da religiosidade às cerimônias seculares, do jogo e da brincadeira centrados nos seus modos de (a)presentação e de expressão – aquilo a que podemos chamar de expressões performativas.
Justificado da maneira como eles contam todos os mitos da criação do mundo e de todas as coisas. Esse mito foi escolhido entre muitos que nos foi contado para ser o que iríamos construir uma dramaturgia baseado na dança teatro. Esse método extremamente contemporâneo já vem sendo pesquisado pela companhia desde 2001. O diferencial deste método para o de “Pina Bausch” é o imaginário amazônico também presente nos outros trabalhos como: Rastros “2001 a 2009” e Nawaki “2004”.
A trilha sonora é toda baseada na musicalidade acreana de sons da floresta dos batuques e baquiris.

Ficha técnica
Dramaturgia, pesquisa e direção...................................Regina Cláudia
Coreografias......................................................Criação Coletiva
Iluminação........................................................Luiz Rábico
Cenografia e Figurino.............................................Regina Cláudia
Adereços..........................................................Cleberson Monteiro
Trilha Sonora.....................................................Regina Cláudia
Produção Executiva................................................Núbia Alves
Designer Gráfico..................................................Danto Freitas
Contra-regra......................................................Edicley Araújo

Bailarinos - criadores – intérpretes
Danilo Guimarães........................................Yo Buié
Jaiana Oliveira ............................................Mulher nativa
Bismark Costa......................................Guerreiro, Anta e Iskin
Cássia Lima...............................................Encantada e nativa
André Rocha.............................................Pajé, Cobra grande
Marissa Mourão..................................Queixada, Cobra e nativa

Agradecimentos: Narciso Augusto, Raimundinha Kaxinawa, Cícero Franca, Thiago Lima, Danto Freitas, Reis, Derivaldo, Diego.

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