16/01/2014

Iniciação a Dança Pós Moderna

Lugar, dança, corpo, performance estão passando por intensas modificações e desestabilizações, lançando novas e inusitadas poéticas e estéticas que saíram do espaço consagrados do palco italiano para ocupar as ruas e praças. Corpos, ideias e situações a mover os sentidos da dança no tempo. O que nos Move? O hibridismo doas gêneros e as relações entre fazeres e saberes artísticos, como isso se processa nos fazedores da dança no Acre. A Cia Garatuja de Artes Cênicas realiza a oficina “Iniciação a Dança Pós-Moderna”, com o coreógrafo Alex Matos, de 27 a 31 deste mês, das 18 às 22 horas, no Teatro Recreio. As 25 vagas são dirigidas a pessoas com o mínimo de experiência na área. As inscrições gratuitas podem ser efetuadas no primeiro dia da oficina, no próprio local. O encontro é mais uma atividade do “Matutando as Artes Cênicas”, projeto da Cia Garatuja, dirigida por Regina Maciel. A ação iniciou em 2013, com uma pesquisa na comunidade do Croa, no Juruá, e na Aldeia Mutum Yawanawa, na Terra Indígena Rio Gregório, próximo a Tarauacá; e com a apresentação do espetáculo A Saga de Yobá, em Cruzeiro do Sul, e um workshop na área. O resultado será a montagem do próximo espetáculo da Cia Garatuja. “A ideia, além de capacitar é de selecionar pessoas para o novo trabalho da companhia. Já estamos com o projeto pronto, e agora iremos começar a fase de captar recursos. Não tenho dúvidas que na oficina surgirão talentos para brilhar na nova produção da Garatuja”, comenta Regina Maciel. Quem é Alex Matos? Com 18 anos de experiência em coreografia de espetáculos, o acreano Alex Matos, que é professor de dança do Sesc-Acre, atualmente aprimora seus estudos na Escola de Dança Superior Angel Vianna no Rio de Janeiro. O coreógrafo revela que o resultado com a oficina será apresentado em 1 de fevereiro de 2014, às 19 horas, no Calçadão da Gameleira. “Iremos mergulhar numa intervenção pública. Queremos inovar e mostrar que a arte feita aqui é arrojada”, ressalta. O projeto contemplado no edital da Fundação Elias Mansour (FEM), é financiado pelo governo do Estado com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FunCultura).