25/10/2023

Como foi essa pré estreia, estreia e mini temporada de Correrias.

 

“CORRERIAS

 

Trata da história da extinção de etnias, da invasão das terras Amazônicas por exploradores estrangeiros e brasileiros em viagens pela Amazônia em busca da borracha para a industrialização, ainda no século XVIII estudam a árvore da seringueira e seu leite, chamava mais tarde de “Hevea Brasiliensis”.

A Industria de automóveis no século XIX pedia cada vez mais borracha, nessa época a única região que havia borracha era a Amazônia.

Entre 1840 e 1850 a procura aumenta e isso trouxe a rápida ocupação dos territórios indígenas pelo homem branco, seringueiros e nordestinos, em consequência a população indígena é cada dia mais perseguidos, extintos, sequestrados, escravizados pelas expedições organizadas nas casas Aviadoras com apoio do governo do Amazonas e do Grão Pará, em busca da riqueza da arvore que jorra leite, as regiões do Purus e Juruá invadidos pelos “nawa” e pelos peruanos, quando encontravam os grupos indígenas, não deixavam passar em branco: matavam os grupos indígenas, ou sequestravam para o trabalho escravo.

“Os nativos não conseguiam mais permanecer em suas terras onde queriam morar: ficavam sem direção. Se homem branco atacavam os nativos corriam para as cabeceiras dos rios. Quando chegavam nas cabeceiras dos rios, os caucheiros peruanos atacavam e os indígenas corriam, corriam, para outra direção. A esse “corre, corre” dos nativos, perseguidos, deram o nome na história do Acre “Correrias”, termo utilizado ribeirinhos e indígenas e adotado por indigenistas e antropólogos no Estado do Acre, trata do genocídio, etnocidio e epistemicidio de povos originários. A Cia. Garatuja de Artes Cênicas faz uma releitura através de uma pesquisa que já dura 7 anos e uma montagem cênica de 4 anos que só agora se completa, trazendo a cena as divindades e seres, yuxibus e yuxins  dos povos massacrados pela ganância dos nawas.

Toda a Dramaturgia do espetáculo Correrias é baseado nas histórias escritas, oral e principalmente testemunhal dos sobreviventes, além da releitura que fazemos diante da pesquisa, com um olhar extremamente para os corpos feminino amazônidas, tão cobiçados durante esses acontecimentos verídicos na Amazônia.

Sinopse: No cotidiano cosmogônico  dos povos originários e seus corpos em rituais livres dentro  do imaginários das divindades da floresta, eles cantam eles dançam e se transformam em seres, seus sentires são afetados e os corpos correm em diáspora pela escuridão da mata atacada  em dores e aflições jamais vista e sentida. Resistiremos nos que conseguiram se camuflar nas folhagens e nas travessias das aguas barretas dos rios.

 

Ficha Técnica:

Interpretes: Regina Maciel, Leia Nascimento Alyx Dantas

Direção Cênica: Dino Camilo “Lambada”

Maquiagem e luz: Marina Luckner

Sonoplastia: Nubia Alves

Dramaturgia e pesquisa: Regina Maciel

ILuminação: Junior Uchôa.


Fotos apresentação




Elenco



FotografiasJerffeson Linhares

Músicas de James Asher, povo Poyanawa, Katukina e Byron Metcalf .

4 apresentações de tirar o folego!

Diretor Dino Camilo e Elenco.

Com amigos da Fluxo Cia. de Dança.

Maquiagem.

Bailarina quase pronta!

 Diretor dando dicas.

Maquiagem corporal de Marina Luckner

Maquiagem facial de Regina Maciel

Com Professor Jerson Albuquerque da Ufac, no dia 15 fizemos apresentação exclusiva para Adufac.

Elenco e público.


Plateia.


Ritual do Muti Shetaya

Amigos da dança como Jack Silva, Valeska Alvim, Denis Freitas e Lana Freitas.

Fotão com Moises Alencastro, Edmilson Mapinguari, Patricia Helena,  Elizabethe Luckner, Camila Cabeça.
A Cia.Garatuja agradece a todos que estiveram presentes mais não conseguimos tirar fotos com todos.
Marques Izitio, Cleber Barros, Katia Castro, Antonio Rocha, Silvio Margarido e Dona Guajarina, Felipe Sá. A Nossa Gratidão!! Em breve teremos mais!!






05/10/2023

ESPETÁCULO "CORRERIAS"

 





CIA GARATUJA DE ARTES CÊNICAS 
APRESENTA

"Correrias", termo utilizado por indigenistas e antropólogos no Estado do Acre, trata do genocídio e epistemicidio de povos originários. A Cia. Garatuja de Artes Cênicas faz uma releitura através de uma pesquisa que já dura 7 anos e uma montagem cênica de 4 anos que só agora se completa, trazendo a cena os seres yuxibus e yiuxins  dos povos massacrados pela ganância dos nawas. Com a pesquisa  e Dramaturgia de Regina Maciel e direção cênica de Dino Camilo "Lambada". Intérpretes: Léia Nascimento, Alyx Dantas e Regina Maciel, Iluminação Junior Uchôa. Fotos: Edicley Araújo e Marcos Antônio. 

Músicas de James Asher, povo Poyanawa, Katukina e Byron Metcalf 


Pré estreia dia 14 de outubro às 19h e 30 minutos.

Dias 21 e 22 apresentação às 19h e 30min.

Local: Cine Teatro Recreio.

Ingressos: R$ 30,00 reais inteira R$ 15,00 meia só será vendida na hora, mediante apresentação de carteira de estudante ou  carteira de passe estudantil.

Compra com antecedência R$ 20,00 no pix reginamacielmaciel5071@gmail.com  "Banco Neon".

Contatos pelo 68 996056290.

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