Cia. Garatuja de Artes Cênicas 18 Anos Em Cena.
A Cia. Garatuja é uma entidade cultural sem fins lucrativos, com sede em Rio Branco, Acre, Brasil. Fundada em 1990, a Cia. logo se tornou um dos grupos mais importantes do movimento teatral da década de 90 encenando espetáculo em varias vertentes de pesquisa de linguagem cênica.
A primeira vertente volta-se para o universo infantil com a montagem de Saltimbancos de Chico Buarque e História de Lenços e Ventos de Ilo Krugli trabalhando o universo lúdico da criança.
Sem fugir da primeira vertente, mas de forma mais ousada fomos para universo infanto Juvenil com a montagem de Escovinha Mágica de Regina Cláudia um texto totalmente didático e educativo e o Auto dos 99% de Oduvaldo Viana Filho esse volta-se para uma visão crítica do processo político que passava a educação. Ainda seguindo esta vertente vem 500 Anos de Enganos de Regina Cláudia na mesma linha didática com visão critica do processo histórico que passava o Brasil ao completar 500 anos também na mesma linha encenamos de Algusto Boal “Não existe Imperialismo no Brasil” ainda na mesma vertente só que trazendo para a comicidade montamos “Ervilina e o Princês” uma comédia divertidíssima, mas que tinha lá suas criticas e encerramos ai esta vertente mais politizada.
A segunda vertente trata-se de uma linguagem cênica pouco usada pela maioria dos grupos que é a dança contemporânea encenamos “RASTROS” e a formação de um novo elenco, o Garatuja também se transformou a partir daí num grupo de pesquisa sobre paleontologia e antropologia teatral, em seguida montamos também de nossa autoria “Nawaki” tramitando nos caminhos da música regional com uma pitada de humor.
A terceira vertente trás ao palco o universo do teatro com o drama “Por trás das Luzes” de Elmar Castelo Branco e a peça “A espera de Nana” de Florentina Esteves.
De volta a primeira vertente vendo a necessidade de montagens infantis montamos “Maroquinha Fru-Fru” Maria Clara Machado, Eu Chovo, Tu Choves, Ele Chove de Silvia Orthof e por ultimo Pó de Nuvem no Sapato de Vera Frois.
A quarta Vertente com “Chapurys” teatro épico na floresta com uma linguagem totalmente voltada para o novo conceito de florestania que já trabalhamos desde 2001 com Rastros sendo que até então nos não havíamos denominado essa nova identidade dos povos da floresta e seu modo de vida esse trabalho resultou em dois prêmios “Chico Mendes de Florestania” o maio prêmio que uma companhia de teatro e dança já recebeu no Estado do Acre e Prêmio Funarte/Petrobras 2005.
Buscando sempre uma dramaturgia própria com pesquisas históricas voltadas para a nossa cultura a Cia. Garatuja monta “Rosa Vermelha” baseada na tragédia da família Silveira, acontecida na década de 40 na cidade de Rio Branco. Estreamos no Teatro Raimundo Gomes em outubro de 2006, esse espetáculo ganhou o prêmio “Miriam Muniz de Fomento ao Teatro” 2006. Esse era o nosso terceiro prêmio, mas todo esse trabalho só foi possível graças a um projeto ousado em 2004 iniciamos uma batalha em busca de uma sede, um local que pudessimos trabalhar sem depender de órgão governamentais no sentido de espaço cênico, onde podíamos e criar, pensar, falar, exercitar e realizar algo com muito mais qualidade estética que é o principal objetivo de um verdadeiro artista.
Criamos a CASA GARATUJA 01 de junho de 2005 a partir daí mais nada segurou o Garatuja as dificuldades persistiram mais as realizações foram maiores superando sempre todos os obstáculos.
A partir de 2006 resolvemos investir a fundo no conceito de florestania dando continuidade as pesquisas tanto no teatro quanto na Dança resultado de vários trabalhos como “Histórias de Nossa Terra” e “Águas”, todos tratando do meio ambiente, uma experiência usando as técnicas de manipulação de bonecos de esponja pequenos e grande e atores em cena, o primeiro apresentamos 65 vezes em dois meses fomos a Cruzeiro do Sul e Brasília participando do Programa Zezinho da SEMA.
Além desses trabalhos ganhamos mais um prêmio graças as Mostra Garatuja de Dança que realizamos junto a comunidade dançante grupos e companhias de dança desde 2004. Prêmio “Klauss Vianna de Fomento a Dança 2007” financiado pela Petrobras e promovido pelo Ministério da Cultura e Funarte, estamos na terceira fase do projeto que é a pesquisa de campo de nossa próxima produção dramatúrgica da qual resultará em um espetáculo de teatro e dança sobre a cultura da Yawaska com o surgimento da mesma na cultura indígena até primeira miração do Mestre Irineu Serra, produção para 2009.
Estamos propondo para esse ano temporada de Chapurys e Rosa Vermelha, além do novo espetáculo infantil “A Incrível Viajem” de Doc Comparato para maio no Arena do SESC. Também a realização do I Festival de Dança do Aquiry e a V Mostra Garatuja de Dança, além dos espetáculos menores, viagens, oficinas, cursos, laboratórios e seminários que são realizados dentro da casa.
É a maior idade batendo na porta, mas o garatuja é que nem menino de rua desde cedo teve que lutar sozinho pela arte que queria fazer, não foi fácil sobreviver a toda a década de 90 com toda sua falta de políticas públicas para as artes cênicas principalmente para grupos do estremo oeste do Brasil. Por tanto... desistir jamais!!!
Regina Cláudia.
Diretora Geral
Cia. Garatuja de Artes Cênicas.
A Cia. Garatuja é uma entidade cultural sem fins lucrativos, com sede em Rio Branco, Acre, Brasil. Fundada em 1990, a Cia. logo se tornou um dos grupos mais importantes do movimento teatral da década de 90 encenando espetáculo em varias vertentes de pesquisa de linguagem cênica.
A primeira vertente volta-se para o universo infantil com a montagem de Saltimbancos de Chico Buarque e História de Lenços e Ventos de Ilo Krugli trabalhando o universo lúdico da criança.
Sem fugir da primeira vertente, mas de forma mais ousada fomos para universo infanto Juvenil com a montagem de Escovinha Mágica de Regina Cláudia um texto totalmente didático e educativo e o Auto dos 99% de Oduvaldo Viana Filho esse volta-se para uma visão crítica do processo político que passava a educação. Ainda seguindo esta vertente vem 500 Anos de Enganos de Regina Cláudia na mesma linha didática com visão critica do processo histórico que passava o Brasil ao completar 500 anos também na mesma linha encenamos de Algusto Boal “Não existe Imperialismo no Brasil” ainda na mesma vertente só que trazendo para a comicidade montamos “Ervilina e o Princês” uma comédia divertidíssima, mas que tinha lá suas criticas e encerramos ai esta vertente mais politizada.
A segunda vertente trata-se de uma linguagem cênica pouco usada pela maioria dos grupos que é a dança contemporânea encenamos “RASTROS” e a formação de um novo elenco, o Garatuja também se transformou a partir daí num grupo de pesquisa sobre paleontologia e antropologia teatral, em seguida montamos também de nossa autoria “Nawaki” tramitando nos caminhos da música regional com uma pitada de humor.
A terceira vertente trás ao palco o universo do teatro com o drama “Por trás das Luzes” de Elmar Castelo Branco e a peça “A espera de Nana” de Florentina Esteves.
De volta a primeira vertente vendo a necessidade de montagens infantis montamos “Maroquinha Fru-Fru” Maria Clara Machado, Eu Chovo, Tu Choves, Ele Chove de Silvia Orthof e por ultimo Pó de Nuvem no Sapato de Vera Frois.
A quarta Vertente com “Chapurys” teatro épico na floresta com uma linguagem totalmente voltada para o novo conceito de florestania que já trabalhamos desde 2001 com Rastros sendo que até então nos não havíamos denominado essa nova identidade dos povos da floresta e seu modo de vida esse trabalho resultou em dois prêmios “Chico Mendes de Florestania” o maio prêmio que uma companhia de teatro e dança já recebeu no Estado do Acre e Prêmio Funarte/Petrobras 2005.
Buscando sempre uma dramaturgia própria com pesquisas históricas voltadas para a nossa cultura a Cia. Garatuja monta “Rosa Vermelha” baseada na tragédia da família Silveira, acontecida na década de 40 na cidade de Rio Branco. Estreamos no Teatro Raimundo Gomes em outubro de 2006, esse espetáculo ganhou o prêmio “Miriam Muniz de Fomento ao Teatro” 2006. Esse era o nosso terceiro prêmio, mas todo esse trabalho só foi possível graças a um projeto ousado em 2004 iniciamos uma batalha em busca de uma sede, um local que pudessimos trabalhar sem depender de órgão governamentais no sentido de espaço cênico, onde podíamos e criar, pensar, falar, exercitar e realizar algo com muito mais qualidade estética que é o principal objetivo de um verdadeiro artista.
Criamos a CASA GARATUJA 01 de junho de 2005 a partir daí mais nada segurou o Garatuja as dificuldades persistiram mais as realizações foram maiores superando sempre todos os obstáculos.
A partir de 2006 resolvemos investir a fundo no conceito de florestania dando continuidade as pesquisas tanto no teatro quanto na Dança resultado de vários trabalhos como “Histórias de Nossa Terra” e “Águas”, todos tratando do meio ambiente, uma experiência usando as técnicas de manipulação de bonecos de esponja pequenos e grande e atores em cena, o primeiro apresentamos 65 vezes em dois meses fomos a Cruzeiro do Sul e Brasília participando do Programa Zezinho da SEMA.
Além desses trabalhos ganhamos mais um prêmio graças as Mostra Garatuja de Dança que realizamos junto a comunidade dançante grupos e companhias de dança desde 2004. Prêmio “Klauss Vianna de Fomento a Dança 2007” financiado pela Petrobras e promovido pelo Ministério da Cultura e Funarte, estamos na terceira fase do projeto que é a pesquisa de campo de nossa próxima produção dramatúrgica da qual resultará em um espetáculo de teatro e dança sobre a cultura da Yawaska com o surgimento da mesma na cultura indígena até primeira miração do Mestre Irineu Serra, produção para 2009.
Estamos propondo para esse ano temporada de Chapurys e Rosa Vermelha, além do novo espetáculo infantil “A Incrível Viajem” de Doc Comparato para maio no Arena do SESC. Também a realização do I Festival de Dança do Aquiry e a V Mostra Garatuja de Dança, além dos espetáculos menores, viagens, oficinas, cursos, laboratórios e seminários que são realizados dentro da casa.
É a maior idade batendo na porta, mas o garatuja é que nem menino de rua desde cedo teve que lutar sozinho pela arte que queria fazer, não foi fácil sobreviver a toda a década de 90 com toda sua falta de políticas públicas para as artes cênicas principalmente para grupos do estremo oeste do Brasil. Por tanto... desistir jamais!!!
Regina Cláudia.
Diretora Geral
Cia. Garatuja de Artes Cênicas.
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