Cia.Garatuja de Artes Cênicas apresenta:
I Festival de Dança do Aquiry – FEDAQUIRY
e V Mostra Garatuja de Dança
WANESSA SOUZA
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Este ano além da V Mostra Garatuja de Dança, a Cia. inova com o mais novo Festival de Dança do Estado do Acre, o FEDAQUIRY, que acontecerá nos dias 21,22 e 23 de novembro, no Teatro Plácido de Castro, e dia 20 Abertura Solene do Festival com a V Mostra Garatuja de Dança, na Concha Acústica, e contará com a participação de vários artistas do estado, além de João Carlos Ramos (Rio de Janeiro), Yara Costa(Amazonas) e Heber Stalin (Ceara). As oficinas de dança acontecerão de 14 à 19 de novembro, e trazem desde Contemporâneo à Dança de Salão e Dança Aérea/Vertical “Tecido Circense”. Além de workshop de Sapateado no dia 22 e Ciranda dia 23. As inscrições para as oficinas iniciaram dia 03 e vão até 14 de novembro, na Casa Garatuja localizada na Rua Cunha Matos 601- Calçadão da Gameleira, ao lado da Casa da Leitura.
No intuito de fomentar o movimento de Dança no estado, a Cia. criou a Mostra Garatuja de Dança, onde a mesma mostra os seus trabalhos coreográficos,
IV Mostra Garatuja de Dança (coreografia Macraucrenia).
dando oportunidade para a participação de diversos grupos e companhias de todo o estado e do país.
No decorrer dos anos a Mostra Garatuja tomou maiores proporções, tendo como extensão o projeto de realização do I FEDAQUIRI. O objetivo principal é expor suas produções e fortalecer o movimento dançante no estado, valorizando e incentivando a dança, ao estabelecer o intercâmbio cultural entre pessoas e grupos que atuam nesta área. Ao mesmo tempo, presentear ao público de Rio Branco, com a oportunidade de assistir espetáculos de dança com alta qualidade, diferentes coreografias e técnicas avançadas. “É uma mostra idealizada a princípio pela companhia, mas não é uma mostra só nossa, é de todos os grupos, companhias, academias e escolas que dela participam. Não temos tradição ainda, é tudo muito novo e recente, não pretendemos ser a grande mostra de dança da região norte, temos plena convicção que temos que comer muito feijão para chegar lá, temos que trabalhar muito a nossa formação, mas junto com os 13 grupos de Rio Branco e mais 02 de Cruzeiro do Sul, 01 de Boca do Acre-AM, 01 de Epitaciolandia e 01 de Manaus-AM,temos a certeza de que esse é um bom começo” diz Regina Claudia diretora da Cia.Garatuja de Artes Cênicas.
Em 2007 alcançou com a IV Mostra, 32 coreografias e 18 grupos e companhias de dança, 02 de Manaus- AM, 01 de Boca do Acre-AM, 01 de Cruzeiro do Sul- AC e 14 grupos de Rio Branco, com uma diversidade de modalidades que vão desde clássico ao tradicional e popular o intercâmbio e a reciclagem.
Dificuldades A dança é a modalidade que ainda busca com muita dificuldade um caminho para se organizar, os grupos estão quase sempre em academias, escolas, e em sua maioria no anonimato; não é um movimento que procura seus direitos, mas que de fato existe comprovadamente, com produções nas mais variadas modalidades, a grande maioria têm participado todos os anos da Mostra de Dança, que a Cia.Garatuja têm promovido em parceria com as Instituições e principalmente a Fundação Elias Mansour, SESC-AC, Banco da Amazônia, Fundação Garibalde Brasil e outros. Esse tipo de parceria tem proporcionado aos grupos o aprendizado, intercâmbio, aperfeiçoamento técnico e artístico dos participantes, abrindo espaço com infra-estrutura necessária para que todos tenham a oportunidade de se apresentar com qualidade, revelando talentos e promovendo uma grande troca de informações entre grupos, escolas, academias e companhias, permitindo assim uma reflexão mais abrangente no panorama da dança em Rio Branco e do país.
Dança Que impulso irresistível leva o homem a dançar? Por que, em lugar de economizar suas energias desperdiça-as em movimentos esgotantes? Sem dúvida, por uma necessidade interior, muito mais próxima do
campo espiritual que do físico. Enquanto seus movimentos vão se
ordenando em tempo e espaço, se constituem em formas de expressar sentimentos de desejos, alegrias, pesares, gratidão, respeito, temor, poder. A dança como expressão artística, culto aos deuses ou entretenimento, traz em suas origens a cultura e o desenvolvimento social de um povo. É baseada na imitação dos atos, desejos e temores humanos.
A dança no Acre tem sua história descrita na oralidade daqueles que viveram tempos haurios do movimento de dança da década de 80 e 90, época dos festivais no velho e necessário Cine Teatro Recreio. Era tempo de Raio Laiser, Flex Dance, Mairo Flex, Acredança e outros, na época a dança de rua estava no auge e havia uma febre chamada “Michael Jackson” que dançava muito, e tantos outros que o imitavam. Além desse momento, o acre também tinha as danças populares, o pastoril, a marujada em Cruzeiro do Sul, esses também sofreram baixas para voltarem recentemente. “Importante como elemento de formação social a dança necessita ser olhada com mais carinho pelos nossos gestores públicos, a dança não pode ser reduzida a uma simples atividade física, a dança é ARTE, é a área de conhecimento e o corpo o lugar de sua expressão” declara Regina Claudia diretora da Cia.
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