13/04/2021

3ª Dia de Atividades do III Fedaquiry 2021.

Projeto pelo Edital Eventos Consolidados da Fundação Elias Mansuor.
Fotos do 3ª dia: Marcos Antonio


Termino da Oficina Interprete da Cena com Regina Maciel


presencial

Regina Maciel


Oficina de Danças Populares do Nordeste ao Norte com Bismarck Moura.

online



Bismarck Moura


Eespetáculo O Boto da Fluxo.





Casa de Cultura da Gameleira


Elenco em cena.




 

 

Espetáculo Ikuâni participa do III Fedaquiry 2021.


Release.

Ikuâni é o corpo da ancestralidade. A figura da mulher da floresta, mulher amazônida  do século XVI, detentora   de uma ancestralidade feminina do tempo antes do tempo, quando mundo era livre dos homens maus . Ikuãni vive em um mundo  de liberdade, onde o ser, era o ser, o ser que sente a vibração  do Nixi paem do Kene da jiboia se  mostrando um só mundo. O trabalho cênico e teórico “Ikuãni” trata da decodificação da movimentação cotidiana da mulher Huni kuin*. A linguagem do corpo em movimento durante seus afazeres e sua organização estética, coreográfica, ritualística a musical ocupam um lugar fundamental no desempenho do ritual das tradições indígenas, são objeto de pesquisa profunda neste trabalho.

Ikuãni está em sua sexta temporada, seu processo de criação dramatúrgica e cênica deu-se em 2014 na aldeia Lago Lindo no Jordão Em 2015, foi apresentado o seu conteúdo da pesquisa no IX Seminário de Dança da Faculdade Angel Vianna do Rio de Janeiro. Em Rio Branco, estreio em 2016 na Casa dos Povos da Floresta, até 2018 circulou em diversos municípios do Acre, através do Edital Circulação Jamaxi Cultural. Obteve um grande destaque na cidade do Rio de Janeiro, onde se apresentou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro durante o X Seminário de Dança Angel Vianna, com o tema “Corpo Filósofo”, nos dias 18 a 21 de novembro de 2017, durante essa imersão poética, mostrou cenicamente o ritual da comunhão do Nixipaem (chá da Ayawaska tomado exclusivamente pelos indígenas do Estado do Acre) essa cena mostra o cuidado e a entrega aos momentos espirituais. Toda movimentação cênica é baseada nas mirações  como são chamada as visões;  o chá faz parte das sessões de cura do  povo Huni kuin de onde vem toda fonte de pesquisa da intérprete, trazendo desta forma,  as tradições do povo originário da forma mais crua possível em cena.

Participou da Semana Chico Mendes 2018 em Xapuri, também do II Festival  Internacional de Artes  Antisuyuk do Equador 2019 e da Temporadas Identidades projeto de valorização da identidade indígena. Dia 19 de setembro no X Mova-se F

estival de Dança em Manaus-Am, encenado no Casarão de ideias as 20h.

Currículo resumido da Interprete: Regina Maciel 48 anos é atriz, bailarina, dramaturgista e pesquisadora da Cia. Garatuja de Artes Cênicas há 30 anos, autora de vários textos e processos de pesquisas com resultados concretos, como os prêmios Funarte Petrobras 2005, Chico Mendes de Florestania 2006, Klauss Vianna de Dança 2008,2009,2010 e 2011 e Prêmio Miriam Muniz de Teatro 2006. Autora dos espetáculos: Chapurys, Rosa Vermelha, Rastros, Nawaki, Saga de Yo bâ, Kenes, Ikuâni,  Bailado da Panamazônia e Correrias.. Todos trás à tona a vivência do homem da floresta e a mulher Amazonida.

FICHA TÉCNICA:

Intérprete, pesquisa, e coreografia.......................................Regina Maciel

Diretor Cênico.......................................................................Ivan de Castela

Trilha Sonora.........................................................................Larissa Pontes

Iluminação.............................................................................Marina Luckner

Maquiagem............................................................................Marina  Luckner

Artes visuais...........................................................................Marcos Antonio

Produção e sonoplastia..........................................................Núbia Alves

Contatos: Regina Maciel 068 996056290 

 Link para assistir ao espetáculo:

12/04/2021

Espetáculo de Dança "O Boto"

Espetáculo Convidado do III Fedaquiry 2021, dia 12/04 as 20h na pagina do facebook da Cia. Garatuja. 

A Cia Fluxo de Dança surgiu em 2018 com o intuito de somar a cena da dança na região e trazer outras perspectivas artísticas. Em 2018 o grupo já estreou seu primeiro espetáculo “O Boto”, inspirado na lenda amazônica do boto cor de rosa além de realizar a I Mostra de Dança de Capixaba, incentivando a dança no interior do estado. Em 2019, a Fluxo realizou o projeto visual “Os Quatro Elementos”, também disponível no Instagram. Em 2020, durante a pandemia, o grupo produziu o projeto "Lockdown - Arte dentro de Casa", lançando três vídeos unindo as criações e vivências dos dançarinos neste período.

Elenco: Daniel Ayrton (Boto e Seu Zé), Débora Brilhante (Lavadeira), Dheyvison Bruno (Antônio), Elias Silva (Pescador), Henrique Queiroz (Pescador), Jefferson Santos (Pescador) e Marina 
Ficha Técnica:  Direção e coreografias: Dheyvison Bruno  
Produção e Roteiro: Daniel Scarcello e Dheyvison Bruno
Figurino: Tereza Leite e Maria José
Cenário: Ulisses e Cia. Fluxo de Dança
Iluminação: Luís Rabico
Co-direção e sonoplastia: Daniel Scarcello








09/04/2021

1ª dia de Atividades do III Fedaquiry 2021.

Fotos Marcos Antônio

Atividades do dia 08/04/21


Oficina Interprete da Cena

Ministrante Regina Maciel





Casa de Cultura da Gameleira



Oficina Gafieira Intermediaria com Anderson Pernambuco



O Cuidado com a higiene.


Espetáculo Correrias















 

Jurupari o Deus do Sol


 O Espetáculo de Dança Jurupary (Deus do Sol) trata de uma lenda da Amazônia, em que homenageia a cultura indígena da etnia "Campina" povo Katukina do Vale do Juruá, além de fazer referência também ao Rio Jurupary, que corta a BR 364. O espetáculo divide- se em cinco momentos importantes que define todo enredo da história: No primeiro momento apresenta-se a diversidade de etnias na busca de sobrevivência, trazendo um grito de socorro e de luta pela afirmação de sua identidade. Já na aldeia todos vivem uma rotina de harmonia até que Ceuci, a Índia virgem e muito curiosa, sentir-se atraída a comer a fruta cucura, onde o suco escorre pelo seu corpo e ela engravida. Em uma reação de fúria ela é expulsa e exilada pela etnia, mas com o tempo é acolhida para o nascimento do filho. Jurupary, que nunca foi visto na aldeia quando criança, volta para a tribo quando adulto, e é consagrado pelo pajé como Deus do Sol, e ordena mudanças no regime matriarcal. Como protegido e enviado do sol, Jurupary tem a missão de encontrar uma esposa perfeita para Coaraci (o sol), e para conquistá-la faz a dança da sedução. Em um momento da festa dos homens Ceuci com sua curiosidade, descumpri uma das regras do novo regime patriarcal e assisti o ritual proibido dos homens. Então ela é castigada e condenada à morte pelo filho Jurupary. 

Ficha técnica: Espetáculo: Jurupary Deus do Sol 
Tema: Lenda Amazônica Duração: 40:00 minutos
Direção : Maria José Freitas 
Coreografia: Grupo Triplo X 
Iluminação: Batista Rodrigues e Derlinha Silva
Figurino: Maria José Freitas 
Pesquisa musical : Uine Queile Freitas 
Pintura: Thany Warinawa 
Acervo musical: Índios Katukina, Marluí Miranda e sites.
Objetos Cênicos e Adereços: artesanato e semilares: Bejamim Katuquina. 
Corpo de Baile: Uine Queule, Maria José Freitas, Francisco de Castro, Marcia Farias, Daniel Murilo, Élson Nascimento, Elaine Oliveira, Lara Fernanda, Malu Melo, Jeniffer Alves. (Informações cedidas pelo Grupo Triplo X)




07/04/2021

Oficina de Interprete da Cena

Oficina de Interprete da Cena dentro da X Mostra garatuja de Dança e III Fedaquiry. Dias 08,09 e 12 de abril de 2021 8h e 30min as 11h. Google Meet será a plataforma de transmissão. As atividades será baseada nos 32 anos de teatro e 20 de dança que a oficineira Regina pratica, trabalho de memoria corporal do Laboratório da Dramaturgia do Corpo, funções dramaturgicas variadas, as polemicas das situações, os personagens do absurso e do surreal, tipos de caracterização. Personagens: Vontade, objetivo, obstáculos e conflitos. A Mascarás e Bonecos. Vamos fazer um passeio por esses refereciais todos de forma resumida, mais com muita qualidade. Referencial: Metodo do laboratório da Dramaturgia do Corpo da Revista dos 30 Anos da Cia. Garatuja. Dramatugia "Construção da personagem" Renata Palotini As 200 mil situações Dramatica de Etienne Souriau O Ator e seus duplos de Ana Maria Amaral
Regina Maciel Atriz, bailarina, interprete Criadora, dramaturgista e pesquisadora das Culturas Amazônidas.

Oficina Gafieira Intermediária

X MOSTRA GARATUJA DE DANÇA & III FEDAQUIRY 

Oficina de Samba De Gafieira dias 8 e 9 de abril de 2021 Rio Branco/AC 
Professor de Dança De Salão: Anderson Pernambuco A aula de samba trabalhará nos alunos: postura, coordenação corporal, ritmo, musicalidade, desenvolvimento no salão (sentido anti-horário) e condução. Seguindo essa temática a oficina será desenvolvida inicialmente com alongamento global (membros inferiores, superiores e tronco) informações relevantes do samba, aquecimento, demonstração do movimento do samba tanto para o homem quanto para a mulher, realizar o movimento em pares e depois dançar ao som da música. E oferecer no decorrer da oficina uma pequena iniciação de laboratório de samba, (observar o conhecimento criatividade e trabalho de equipe dos alunos. Transmissão Google Meet.
Foto Acervo da V Mostra Garatuja de Dança e I Fedaquiry Para se inscrever nos workshops e oficinas no link: https://forms.gle/RqqBGjKcuEsZDqJB7

04/04/2021

Espetáculo "Correrias" no III Fedaquiry 2021.

Trata da história da extinção de etnias, da invasão das terras Amazônicas por exploradores estrangeiros e brasileiros em viagens pela Amazônia em busca da borracha para a industrialização, ainda no século XVIII estudam a árvore da seringueira e seu leite, chamava mais tarde de “Hevea Brasiliensis”. 
A Industria de automóveis no século XIX pedia cada vez mais borracha, nessa época a única região que havia borracha era a Amazônia. Entre 1840 e 1850 a procura aumenta e isso trouxe a rápida ocupação dos territórios indígenas pelo homem branco, seringueiros e nordestinos, em consequência a população indígena é cada dia mais perseguidos, extintos, sequestrados, escravizados pelas expedições organizadas nas casas Aviadoras com apoio do governo do Amazonas e do Grão Pará, em busca da riqueza da arvore que jorra leite, as regiões do Purus e Juruá invadidos pelos “nawa” e pelos peruanos, quando encontravam os grupos indígenas, não deixavam passar em branco: matavam os grupos indígenas, ou sequestravam para o trabalho escravo. “Os nativos não conseguiam mais permanecer em suas terras onde queriam morar: ficavam sem direção. Se os nordestinos atacavam os índios corriam para as cabeceiras dos rios. Quando chegavam nas cabeceiras dos rios, os caucheiros peruanos atacavam e os índios corriam, corriam, para outra direção. A esse “corre, corre” dos indígenas, perseguidos, deram o nome na história do Acre “Correrias”. 
Toda a Dramaturgia do espetáculo Correrias é baseado nas histórias escritas, oral e principalmente testemunhal dos sobreviventes, além da releitura que fazemos diante da pesquisa, com um olhar extremamente para os corpos feminino amazônida, tão cobiçados durante esse acontecimentos verídico na Amazônia.

Release: Duas mulheres e sua família em seu cotidiano cosmogônico de rituais e viveres da liberdade, porém o perigo está à espreita, seus sentires são afetados e os corpos correm em diáspora pela escuridão da mata que se encharca do liquido vermelho que escorre pela terra, os Yuxibus estão em lagrimas!
Ficha Técnica:
 Interpretes: Regina Maciel e Leia Nascimento 
Direção Cênica: Dino Camilo “Lambada” 
Maquiagem e luz: marina Luckner 
Sonoplastia: Nubia Alves 
Dramaturgia e pesquisa: Regina Maciel 
Produção Executiva: Nubia Alves e Marina Luckner 
 Link onde você pode assistir: https://youtube.com/user/ciagaratuja

31/03/2021


A X Mostra Garatuja de Dança e o III Fedaquiry acontecerão simultaneamente, entre os dias 08 e 09 e 12 a 16 de Abril, cumprindo e respeitando todas as normas sanitárias no que se refere ao controle à pandemia da Covid – 19.
As oficinas e workshops serão ministrados na Casa de Cultura da Gameleira para um número reduzido de pessoas, devido a pandemia. Sendo assim, as demais vagas estarão disponíveis para inscrição e as aulas serão transmitidas de forma on-line pelo google meet.
Para se inscrever  nos workshops e oficinas no link: https://forms.gle/RqqBGjKcuEsZDqJB7
Esse Ano o III Fedaquiry volta depois de uma longa pausa, com uma proposta de apresentação de espetáculos serão 2 espetáculos hibridos da Cia. Garatuja de Artes Cênicas e um da companhia de Dança Flux é do grupo Triplo X de Cruzeiro do Sul o espetáculo Jurupari.
Outra mudança é que a X Mostra será realizada com grupos, solos e duos de pessoas convidadas da companhia, já estamos com 34 apresentações, 12 grupos 3 municípios 2 países e mais de 80 bailarinos envolvidos.
Gestão do Evento:
Regina Maciel
Nubia Alves e Marina Luckner

Mais informações, favor entrar em contato pelo número: (68) 9605 6290
Saiba mais em: ciagaratujadeartescenicas.blogspot.com

https://www.facebook.com/ciagaratujadeartescenicas/

https://instagram.com/casadeculturadagameleira?igshid=k1d07zzw94il