Espetáculo Ikuâni participa do III Fedaquiry 2021.
Release.
Ikuâni é o corpo da ancestralidade. A figura da
mulher da floresta, mulher amazônida do
século XVI, detentora de uma
ancestralidade feminina do tempo antes do tempo, quando mundo era livre dos
homens maus . Ikuãni vive em um
mundo de liberdade, onde o ser, era o
ser, o ser que sente a vibração do Nixi paem do Kene da jiboia se mostrando um só mundo. O
trabalho cênico e teórico “Ikuãni”
trata da decodificação da movimentação cotidiana da mulher Huni kuin*. A
linguagem do corpo em movimento durante seus afazeres e sua organização
estética, coreográfica, ritualística a musical ocupam um lugar fundamental no
desempenho do ritual das tradições indígenas, são objeto de pesquisa profunda
neste trabalho.
Ikuãni está em sua sexta
temporada, seu processo de criação dramatúrgica e cênica deu-se em 2014 na
aldeia Lago Lindo no Jordão Em 2015, foi apresentado o seu conteúdo da pesquisa
no IX Seminário de Dança da Faculdade Angel Vianna do Rio de Janeiro. Em Rio
Branco, estreio em 2016 na Casa dos Povos da Floresta, até 2018 circulou em
diversos municípios do Acre, através do Edital Circulação Jamaxi Cultural.
Obteve um grande destaque na cidade do Rio de Janeiro, onde se apresentou no
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro durante o X Seminário de Dança Angel
Vianna, com o tema “Corpo Filósofo”,
nos dias 18 a 21 de novembro de 2017, durante essa imersão poética, mostrou
cenicamente o ritual da comunhão do Nixipaem (chá da Ayawaska tomado
exclusivamente pelos indígenas do Estado do Acre) essa cena mostra o cuidado e
a entrega aos momentos espirituais. Toda movimentação cênica é baseada nas mirações
como são chamada as visões; o chá
faz parte das sessões de cura do povo
Huni kuin de onde vem toda fonte de pesquisa da intérprete, trazendo desta
forma, as tradições do povo originário
da forma mais crua possível em cena.
Participou
da Semana Chico Mendes 2018 em Xapuri, também do II Festival Internacional de Artes Antisuyuk do Equador 2019 e da Temporadas
Identidades projeto de valorização da identidade indígena. Dia 19 de setembro
no X Mova-se F
estival
de Dança em Manaus-Am, encenado no Casarão de ideias as 20h.
Currículo resumido da Interprete:
Regina Maciel 48 anos é atriz, bailarina, dramaturgista e pesquisadora da Cia.
Garatuja de Artes Cênicas há 30 anos, autora de vários textos e processos de
pesquisas com resultados concretos, como os prêmios Funarte Petrobras 2005,
Chico Mendes de Florestania 2006, Klauss Vianna de Dança 2008,2009,2010 e 2011
e Prêmio Miriam Muniz de Teatro 2006. Autora dos espetáculos: Chapurys, Rosa
Vermelha, Rastros, Nawaki, Saga de Yo bâ, Kenes, Ikuâni, Bailado da Panamazônia e Correrias.. Todos
trás à tona a vivência do homem da floresta e a mulher Amazonida.
FICHA
TÉCNICA:
Intérprete,
pesquisa, e coreografia.......................................Regina Maciel
Diretor
Cênico.......................................................................Ivan
de Castela
Trilha
Sonora.........................................................................Larissa
Pontes
Iluminação.............................................................................Marina Luckner
Maquiagem............................................................................Marina Luckner
Artes visuais...........................................................................Marcos Antonio
Produção
e sonoplastia..........................................................Núbia
Alves
Contatos: Regina Maciel 068 996056290
Link para assistir ao espetáculo:
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